UMA Análise das Diretrizes Curriculares Nacionais e da Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores DA EDUCAÇÃO BÁSICA a partir da Hermenêutica de Profundidade
Educação; Formação de Professores; História da Educação; Políticas Públicas.
A Formação Inicial de Professores da Educação Básica no Brasil recentemente passou por uma ebulição com a publicação do documento denominado Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação) definido pelo Parecer número 22 do ano de 2019 do Conselho Nacional de Educação e publicado no diário Oficial da União em 20 de dezembro de 2019. Há discussões sobre a implementação desse documento nas Instituições de Ensino Superior no país e ele tem enfrentado resistências e recebido criticas com relação as suas determinações e orientações com relação, por exemplo, ao aumento da carga horária dos cursos que deve ter, no mínimo, 3,2 mil horas, maior ênfase nas atividades práticas – que devem ser promovidas já nos primeiros anos dos cursos e formação do egresso focado em um conjunto de competências profissionais que tem o intuito de qualificá-los para pôr em prática competências previstas na Base Nacional Curricular Comum. O presente trabalho pretende estudar esse documento e nossa pesquisa está sendo guiada pela questão: O que pode ser dito acerca das DCN/2019 e seu anexo a BNC-Formação a partir da Hermenêutica de Profundidade (HP)? Tecemos compreensões sobre a influência e impacto na formação inicial de professores, identificamos aspectos referenciais, intencionais, estruturais e convencionais no documento e realizamos um estudo contextual para identificar e descrever as condições sociais e espaço-temporais em que foi produzido e recebido pela sociedade. Esse estudo nos guiou também na elaboração de um vídeo voltado à comunidade de professores e licenciandos a fim de fomentar uma reflexão sobre as políticas públicas de formação docente.