USO DA TERAPIA DE OSCILAÇÃO DE ALTA FREQUÊNCIA DA PAREDE TORÁCICA DE LACTENTES: ESTUDO DE VIABILIDADE PARA UM ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E RANDOMIZADO
Oscilação da parede torácica de alta frequência. Estudos de viabilidade. Infecções respiratórias. Lactente.
Introdução: Durante infecções respiratórias, a resposta inflamatória do organismo resulta em maior produção e acúmulo de muco nas vias aéreas respiratórias. A terapia de oscilação de alta frequência da parede torácica é uma das técnicas da fisioterapia respiratória utilizadas para auxiliar na remoção desse muco. Porém, trata-se ainda de uma tecnologia cara e de difícil acesso. No entanto, temos a possibilidade de utilizá-la através do equipamento brasileiro que vem sendo desenvolvido em formato de colete e canguru – o Expector®. Objetivo: Testar a viabilidade da terapia oscilatória de alta frequência com o Expector® para lactentes saudáveis. Metodologia: Estudo de viabilidade para um ensaio clínico controlado e randomizado. Aprovado pelo CEP da FACISA (parecer 5.636.504 e CAAE 59134122.2.0000.5568). Terá uma amostra de 30 participantes, de 3 a 6 meses de idade, alocados em 3 grupos (2 experimentais e um controle). Os grupos experimentais utilizam o Expector® em configurações distintas e o grupo controle, o equipamento desativado. Os participantes são avaliados antes, durante e após o seu uso. Dentre os desfechos estão: frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio avaliados com oximetria de pulso; ausculta pulmonar, examinada com estetoscópio; presença/ausência de dor, observada por meio da Children and Infant’s Postoperative Pain Scale (CHIPPS); estado de sono/vigília do lactente, analisado por observação visual; e satisfação dos pais, mensurado com questionário elaborado para esse fim. Os dados obtidos serão analisados com os testes ANOVA de medidas repetidas ou Friedman e correlacionados com o teste de Pearson ou Spearman e/ou associados por meio do teste do Qui-quadrado ou de McNemar. Haverá significância estatística quando p<0,05. Resultados parciais: Até o momento, foram avaliados 6 lactentes, com idade de 3 a 5 meses. Notou-se aumento da CHIPPS principalmente durante a reavaliação e apenas dois lactentes estavam adormecidos durante a intervenção. Um dos lactentes apresentou regurgitação. As coletas de dados ainda estão acontecendo e os resultados serão divulgados na próxima versão.