COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES PROTOCOLOS DE TREINAMENTO RESISTIDO NO GANHO DE FORÇA E HIPERTROFIA MUSCULAR EM MULHERES SEDENTÁRIAS: ENSAIO CLÍNICO E RANDOMIZADO
1 - Fortalecimento muscular. 2 - Hipertrofia. 3 - Sedentário.
O exercício físico com aplicação de resistência é empregado, usualmente, objetivando o ganho de força e hipertrofia muscular, além da melhoria dos demais componentes neuromusculares. Nessa perspectiva, diversos protocolos de treinamento surgem como possibilidades para maiores ganhos musculares, dentre os quais destacam-se o treinamento com repetição até a falha e o treino com variação de 70-85% da 1 RM (Repetição Máxima). Além disso, para potencializar o treino com cargas leves, surge o treinamento com oclusão vascular, que consiste em um treino com baixa carga, muitas repetições e restrição do fluxo sanguíneo. Diante do exposto, torna-se importante avaliar a melhor forma de treinamento resistido, tendo em vista as divergências e conflitos encontrados na literatura no que se refere aos protocolos. Assim, o presente estudo tem o objetivo de comparar diferentes protocolos de treinamento resistido em mulheres jovens e sedentárias, com o propósito de ganho de força e hipertrofia muscular. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual 45 voluntárias serão alocadas em três grupos de 15 participantes cada: G1 (Treino Resistido Até a Falha com 70% da 1RM), G2 (Treino Resistido com 3 Séries de 10 Repetições com 70% da 1RM) e G3 (Treino Resistido com cargas de 30% da 1RM e Restrição de 60% do Fluxo Sanguíneo). As participantes serão avaliadas antes de iniciar o protocolo (T0), 6 semanas após iniciá-lo (T1) e após 12 semanas, com o término do protocolo de intervenção (T2). Nas avaliações serão realizados o teste de 1RM, dinamometria, perimetria dos flexores de cotovelo em ambos os braços, bioimpedância e EMG de Superfície. A normalidade dos dados será avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e a correlação entre a carga máxima e número de repetições será verificada pelo Teste de Correlação de Pearson, em caso de distribuição normal. Para determinar as diferenças intragrupo e intergrupos será utilizado um modelo misto de Análise de Variância Bidirecional (ANOVA two-way) com testes Post-Hoc de Tukey. Todos os dados serão analisados pelo software SPSS® (Statistical Package Social Science) versão 21.0 e será fixado o nível de significância de p < 0,05 para todos os testes.