Efeito do treinamento físico associado à prática mental: um estudo simple-cego randomizado.
Fisioterapia, Imaginação, Aprendizagem, Reabilitação.
Introdução: A Prática Mental (PM) permite que o indivíduo execute tarefas repetidamente sem fadiga ou qualquer risco para a segurança. Estudos mostram a eficácia da PM em paciente com AVC melhorando a aprendizagem de habilidades motoras e desempenho. Objetivo: O estudo teve como objetivo investigar o efeito de um programa de PM associado a tarefa física (TF), avaliando o momento de inserção da prática durante a terapia, e estimando as funções motoras e de imaginação. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado simples cego que avaliou a eficácia da prática mental, conduzido em pacientes com diagnóstico de AVC crônico. Os pacientes foram aleatoriamente designados para os grupos: G1 (vídeo+PM+TF), G2 (vídeo+TF+PM) e G3 (vídeo+TF), sendo avaliados pela escala modificada de Ashworth, o protocolo de desempenho físico de Fugl-Meyer, Medida de Independência Funcional (MIF), Theory of Mind Inventory (ToM), pela Eletromiografia de superfície (EMGs), além da Action Research Arm test (ARAT) e Box and Block test (BBT). Resultados: Apenas 35 preencheram os critérios de elegibilidade, 21 aceitaram participar da pesquisa e foram inscritos para o estudo, mas só 10 finalizaram a pesquisa. Assim foi realizado um teste de variância entre os grupos, não mostrando resultado com significância estatística. Já em comparação entre os momentos de um mesmo grupo, houve resultado com significância estatística no G1 nas variáveis da Fugl Meyer: Mão e Membro superior total, MIF motora, mmebro acometido no ARAT e membro acometido no BBT. Conclusão: A Prática Mental associada ao treinamento físico é um protocolo eficaz. Nossos resultados ainda indicam uma possível indicação que a prática mental tem que ser realizada antes do treinamento físico.